domingo, 24 de julho de 2011

Explosões em Oslo

oslo Explosão estilhaçou a maioria das janelas do prédio de 17 andares onde fica o gabinete do premiê Jens Stoltenberg



O primeiro ministro da Noruega, – Jens Stoltenberg –, autorizou a divulgação de carta na qual o grupo terrorista Ansar al-Jihad al-Alami assumiu a responsabilidade pela explosão, no centro da capital Oslo, de uma bomba no prédio onde estão os escritórios do chefe de governo, o ministério do Petróleo e a redação do jornal “VG”.


Quanto à motivação, o grupo terrorista fala em represália pela presença de tropas da Noruega no Afeganistão (sob coordenação da OTAN-NATO), vista como insulto ao profeta Maomé.


A explosão provocou a morte de duas pessoas e ferimentos em cerca de 15 cidadãos noruegueses. Algumas agências falam em sete mortos, uma vez que alguns feridos não resistiram.


Como depois da explosão houve disparos de metralhadora durante a marcha do partido trabalhista liderado pelo primeiro ministro Jeans Stolnberg, a polícia investiga uma eventual correlação entre a explosão e os disparos. A marcha dos trabalhistas foi na ilha de Utoya, distante cerca de 30 km de Oslo. O autor dos disparos foi preso e quatro pessoas morreram metralhadas.


As autoridades ainda não falam de atentado e nem se a explosão foi reivindicada, mas a imprensa afirma que o alvo seria o premiê Jens Stoltenberg. Em entrevista, ele classificou o fato como grave. "Apesar de estarmos bem preparados, sempre é muito dramático quando acontece", declarou o chefe de governo falando por telefone com a cadeia TV2 Nyhetskanalen.



O ministro de governo Hans Kristian Amundsen disse à BBC que ainda havia feridos sobre os destroços e não quis apontar possíveis causas do ataque. "É impossível para nós especular em qualquer direção. Temos que focar nas operações de resgate. Ainda há pessoas nos prédios, há pessoas nos hospitais", afirmou.



A explosão à bomba surpreendeu os noruegueses, segundo afirmou o embaixador do Brasil em Oslo, Carlos Henrique Cardim, à BBC Brasil. A Noruega é "um país de tradição pacífica, muito próspero", disse. Ainda segundo ele, "boa parte dos escritórios e ministérios estão fechados por causa das férias". Para Cardim, o número de vítimas poderia ser maior em um dia de expediente normal.



Referências: Terra e Maierovitch

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