CABALA
Sob uma definição generalizada, Cabala pode ser compreendida como "tratado filosófico-religioso hebraico, que pretende resumir uma religião secreta que se supõe haver coexistido com a religião popular dos hebreus". Porém, esta é uma definição extremamente simplificada que omite diversos aspectos significativos.
A origem etimológica da palavra Cabala encontra-se no hebraico como qabbalah e é comumente grafada de diversas formas: Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala. Originalmente, significa recepção ou recebimento, no sentido metafórico de "recebimento do ensinamento" ou "recebimento da sabedoria".
Nos meios de estudo filosóficos e ocultistas, a Cabala é uma doutrina mística do judaísmo que tem por objetivo conhecer Deus e o Universo através de um ensinamento restrito aos seres espiritualmente iluminados. Porém, segundo o Rabino Joseph Saltoun, a Cabala é mais democrática e acessível: ''A cabala é uma sabedoria universal que está na essência de todas as religiões, por isso qualquer pessoa pode estudar e praticar''.
Uma das formas de obter o conhecimento superior seria através da interpretação correta de textos sagrados, inclusive a Bíblia. Não apenas da mensagem explícita, mas também dos códigos implícitos infiltrados na grafia destes livros.
Estes antigos manuscritos são as bases do misticismo judaico que se desenvolveu ao longo da história e nos quais encontram-se elementos que posteriormente seriam reconhecidos como elementos pertencentes à Cabala. Entre eles estão o Bahir (publicado no início do século XII e impresso apenas em meados do século XVII), o Zohar (conjunto de textos sobre a Torah com uma abordagem mística da natureza divina, natureza da alma, universo, bem e mal, entre outros), e o Sefer Yetzirah (Livro da Luz - antigo texto do hebraico de período histórico não determinado).
O estudo da Cabala pode ser dividido em duas partes. A Cabala Teórica que tem por objetivo compreender o equilíbrio do universo pelo estudo das energias espirituais oriundas de Deus e dos códigos numéricos ocultos no texto original. A Cabala Mágica que possibilita interferir em acontecimentos práticos através da meditação ou recitação dos nomes sagrados de Deus, expressos em 72 combinações de letras do alfabeto hebraico.
CONEXÕES
O estudo cabalístico não se limita ao universo judaico. A partir do século XVIII houve um processo de popularização da Cabala entre diversas tradições ocultistas; favorecendo sua infiltração e conexão com outras faces do esoterismo, até mesmo no ocidente. Desse modo, variações cristãs da Cabala passaram a ser estudadas. A Cabala também passou a integrar e combinar-se em correntes neopagãs.
Jesus Cristo poderia ter sido um conhecedor dos mistérios cabalísticos. O Heptameron (tratado medieval de magia) utiliza-se de símbolos cabalísticos. Na idade Média, devido à intolerância religiosa, o estudo da Cabala era secreto. Vários sistemas de Magia utilizam a cabala como referência. O ocultista francês Eliphas Levi foi um dos estudiosos cabalísticos. A Cabala Hermética (como é conhecida no Ocidente) foi abordada pelo ocultista inglês Aleister Crownley; assim como o Amanhecer Dourado de George Cecil Jones. Em 1922, foi fundado pelo Rabino Berg, na cidade de Jerusalém, o Centro de Estudos da Cabala, que favoreceu sua disseminação além dos limites do judaísmo.
ÁRVORE DA VIDA
A Árvore da Vida é um recurso simbológico que representa alguns conceitos cabalísticos. É formada por dez Sephira que emanam de Ain Soph, que é a representação da própria natureza divina da qual deriva cada sephira. Cada uma das dez sephira representa uma dimensão para a realidade. Assim, cada uma funciona como um canal que conduz a "Luz do Mundo Infinito" até o homem.
Graficamente, as sephira estão alinhadas em três colunas que estão interligadas por meio de vinte e duas conexões. Estão dispostas em camadas triangulares sendo que cada uma está relacionada a um plano: Emanações (Atziluth), Criações (Beriah), Formações (Yetzirah) e Ações (Asiyah). As dez sephiras que compõem a Cabala são Keter, Chochma, Biná, Chesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod e Malchut.
CABALA NOS TEMPO ATUAIS
Atualmente, a Cabala atingiu um nível de popularidade suficiente a ponto de serem oferecidos cursos de interpretação cabalística com ênfase em aspectos práticos da vida cotidiana. Personalidades como Madonna e Mick Jagger aderiram ao estudo da Cabala. Ainda, há um Centro de Estudos da Cabala em São Paulo e Rio de Janeiro.
Se, de certa forma, esta popularidade obtida pode relegar a Cabala à condição de uma simples ferramenta de auto-ajuda e autoconhecimento; por outro lado, há a democratização de uma tradição milenar e poderosa, que coloca-se ao alcance de qualquer cidadão que deseje evoluir nos planos espirituais e materiais da própria existência.
SIMBOLOGIA MAÇÔNICA
Estrela de cinco pontas: sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela Iniciação, é a que simbolizou o nascimento de Jesus. É o símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; o homem em seus cinco aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e espiritual. Totalmente realizado e uno com o Grande Arquiteto do Universo. É o homem de braços abertos, mas sem virilidade, porque dominou as paixões e emoções. Na Maçonaria e nos seus Templos, a abóbada celeste está adornada de estrelas. A Estrela é o emblema do gênio Flamejante que levam às grandes coisas com a sua influência. É o emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal.
Acácia: a planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreiçãora uma vida futura.
Avental: símbolo do trabalho maçônico. Tem a forma de um retângulo, encimado por um triângulo; nos dois primeiros graus são simples, sem enfeites ou adornos, e de tecido branco. Os aventais dos demais graus, tem cor e desenhos variados, conforme os graus que representa e conforme o rito adotado. O fundo porém é sempre branco.
Colunas: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do elemento masculino e do elemento feminino, do ativo e do passivo. Simboliza também a força, a sustentação.
Compasso: símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compasso representam as lojas. No Grau de Aprendiz, ele está embaixo do esquadro, indicando que existe, por enquanto, a predominância da matéria sobre o espírito. A abertura indica o nível do conhecimento humano, sendo esta limitada ao máximo de 90º, isto é ¼ do conhecimento.
O nº 9: é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir sua Obra. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto. O número nove, no simbolismo maçônico, desempenha um papel variado e importante com significados aplicados na sua forma ritualística. O número 9, é o número dos Iniciados e dos Profetas.
Delta: também chamado de Triângulo Fulgurante, representa na Maçonaria o Supremo Criador de todas as coisas, cujo olho luminoso é o Olho da Sabedoria e da Providência, que observa tudo que vê e provê. Ele simboliza também, os atributos da Divindade: Onipresença, Onividência e Onisciência, que o verdadeiro maçom tem como lembrete divino de sua suprema relevância para sua vida.
Esquadro: resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos. Emite a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter. Simboliza a moralidade.
Malhete: pequeno martelo; emblema da vontade ativa, do trabalho e da força material; instrumento de direção, poder e autoridade. Um aspecto fundamental na utilização deste instrumento é o do discernimento e lógica que devem conduzir a vontade. Utilizando ao caso, com força apenas, ele passará a ser um instrumento de destruição, incompatível com a Maçonaria.
Piso em mosaico: chão em xadrez de quadrados pretos e brancos, com que devem ser revestidos os templos; símbolo da diversidade do globo e das raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição dos contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas.
Pedra bruta: símbolo das imperfeições do espírito que o maçom deve procurar corrigir; e também, da liberdade total do Aprendiz e do maçom em geral. As arestas desta Pedra Bruta, cabe ao aprendiz desbastar, disciplinando, educando, instruindo sua personalidade, objetivando vencer suas paixões e subordinar sua vontade à prática do bem.
Geometria ou a Quinta Ciência - É fundamento da ciência positiva, simbolizando a ciência dos cálculos, aplicada à extensão, à divisão de terras, de onde surge a noção da parte que nelas a nós compete, na grande partilha da humanidade e dos direitos da terra cultivada;
Geração - É a vida perpetuando a série dos seres. Força Criadora que se acha no centro de todo ser e de todas as coisas;
Gênio - É a inteligência humana a brilhar com seu mais vivo fulgor;
Gnose - É o mais amplo conhecimento moral, o impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal fator do progresso;
Glória - a Deus;
Grandeza - O homem, a maior e mais perfeita Obra da Criação;
Gomel - Uma palavra hebraica, entende-se os deveres do homem para com Deus e os seus semelhantes.
Concluiremos, sintetizando que, a letra G é, realmente, o grande segredo maçônico, segredo tão secreto e misterioso, que nem mesmo os mais cultos e sábios Maçons conseguem decifrá-lo.
Três pontos; triângulo: símbolo com várias interpretações, aliás conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade.
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PENTAGRAMA
A humanidade sempre teve ao seu redor um mundo de forças e energias ocultas que muitas vezes não conseguia compreender nem identificar. Assim sendo, buscou ao longo dos tempos, proteção a esses perigos ou riscos que faziam parte de seu medo ao desconhecido, surgindo aos poucos muitos objetos, imagens e amuletos, criando-se símbolos nas tradições de cada povo.
O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo "cristão" (Estrela de Davi) para a atual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.
Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significam o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo de adoração a Satanás já estabelecido em várias partes do mundo. Alguns conjuntos musicais de “Rock” adotam este símbolo para garantir sucesso.
ORIGEM
O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional. Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o Fogo).
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides.
Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo. Desse modo, visto como uma representação do misticismo religioso e do trabalho do Criador. Também era usado como símbolo da comemoração anual da visita dos três Reis Magos ao menino Jesus. Ainda, em tempos medievais era usado como amuleto de proteção contra demônios.
Os Templários, uma ordem de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem; além de grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da Ordem dos Templários, ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro. Ainda é possível perceber, a profunda influência do símbolo, em algumas Igrejas Templárias em Portugal, que possuem vitrais na forma de Pentagramas. No entanto, Os Templários foram dizimados pela mesquinhez da Igreja e pelo fanatismo religioso de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde se queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse a Igreja. Durante esse longo tempo de Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim, a perseguição da Igreja fez as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.
HEXAGRAMA E A HISTÓRIA
Entretanto, desde a Idade do Bronze, símbolos em forma de estrela, como o pentagrama e o hexagrama, já eram encontrados em civilizações distantes, tanto no aspecto geográfico como cultural, como na Índia, Mesopotâmia e Grã-Bretanha.
O mais antigo artefato judaico contendo um hexagrama de que há registro, é um selo encontrado na cidade de Sidon (Líbano), datado do século VII antes de Cristo. Mesmo que no período do Segundo Templo, os símbolos judaicos mais comuns eram o shofar, o lulav e a menorá, foram encontrados pentagramas e hexagramas em trabalhos arqueo-lógicos, como no friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III d.C.) e uma lápide (ano 300 d.C.), no sul da Itália. Na literatura judaica, uma referência encontra-se no livro Eshkol Hakofer, do sábio Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século XII. No capítulo 242, é citado costumes do povo que, gradativamente, foram sofrendo mutações e o símbolo assume um caráter místico: "e os sete anjos na Mezuzá foram escritos - Miguel e Gabriel [...] o Eterno irá guardar-te e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito em todos os anjos e no final da Mezuzá...".
A bíblia cristã, possivelmente, faz referência ao hexagrama através de uma metáfora citando animais de seis asas: "...os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite..." (Apocalipse - 4:8).
A utilização ornamental de estrelas, de cinco ou de seis pontas, estendeu-se durante a Idade Média aos povos muçulmanos e cristãos e o hexagrama é encontrado em ambas as religiões. Iluminuras de manuscritos hebraicos medievais também contêm hexagramas. Ainda na era medieval, encontram-se os primeiros amuletos de proteção em que surge o hexagrama, como no Mezuzot (pergaminho-amuleto do judaísmo).
A partir do século XIII, na Espanha e na Alemanha, encontra-se manuscritos bíblicos nos quais partes da messorá (tradição oral judaica) são escritas em micrografia, em forma de hexagrama. Até o século XVI, os sábios cabalistas acreditavam que o símbolo não deveria ser desenhado com simples linhas geométricas; mas sim composto com determinados nomes sagrados e suas combinações.
Em 1354, o rei da Bohemia, Carlos IV (Karel), concedeu à comunidade judia de Praga, o privilégio de uma bandeira, que foi confeccionada num fundo vermelho e o hexagrama, centralizado, em dourado. Dessa forma, o símbolo, conhecido também como Marguen Davi (Escudo de Davi), adquiriu uma conotação religiosa e tornou-se também uma referência do estado.
A partir do século XVII, o hexagrama tornou-se emblema oficial de várias comunidades judaicas. Em meados do século XVII, em Viena, foi gravado sobre uma pedra que delimitava os bairros judeus e cristãos, juntamente com uma cruz. Quando os judeus foram expulsos desta cidade, levaram o símbolo para as outras cidades, como a Moravia e Amsterdã. No ano de 1799, foi utilizado para representar o povo judeu em uma gravura anti-semita. No decorrer dos séculos XIII e XIX, algumas instituições, como as sociedades beneficentes, usavam o símbolo em seus documentos. Em 1933, sob a decisão de Adolf Hitler, a Estrela Judaica (como os nazistas, pejorativamente, referiam-se ao símbolo) foi utilizada nas vestimentas dos judeus para que fossem facilmente reconhecidos. Apenas em 1948, o hexagrama foi adotado pela bandeira do estado de Israel e tornou-se a maior referência do judaísmo.
OUROBOROS
Entre tantos símbolos relacionados, o Ouroboros é um dos que apresenta maior hipótese de significados. Isto porque há outras representações iconográficas contidas e associadas ao próprio Ouroboros.
A serpente, que nos textos canônicos está associada às aspectos maléficos, como no livro Gênesis 3:13, (Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A Serpente enganou-me, e eu comi.), na maior parte das culturas pré-cristãs, é um símbolo de sabedoria. Partindo do princípio que o Ouroboros é um símbolo pré-cristão, pode-se supor que este conceito de sabedoria é predominante.
Mas, pode-se também interpretar que o ato de engolir a si mesma, é uma interrupção do ciclo humano em uma busca evolutiva do espírito noutros planos. Por outro lado, pode significar a auto-destruição através do ato de consumir a própria carne e até mesmo a auto-fecundação. Ainda, o fato de encontrar-se na forma circular é um arquétipo representativo de movimentos ininterruptos e pode representar também o Universo. Além da interpretação de que a serpente atua nas esferas inferiores (Inferno), enquanto o círculo representa o Reino Divino. Em outras situações, o animal tem duas cores distintas. Neste caso, provavelmente, uma referência a Yin e Yang, ou pólos masculino e feminino, dia e noite, bem e mal, e outros paradoxos da natureza.
Sob uma perspectiva alquímica, o Ouroboros é representado na figura de dois animais míticos engolindo um a cauda do outro; não sendo, neste caso, necessariamente, uma serpente. Segundo o Uractes Chymisches Werk (Leipzig – 1760), "alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem". Esta descrição alquímica é uma alusão ao processo de separação do material em dois elementos distintos.
Porém, de uma forma mais ampla, o Ouroboros é uma representação dos ciclos reencarnatórios da alma humana. Ainda, segundo o Dictionnaire des Symboles, simboliza o "ciclo da evolução fechado sobre si mesmo. O símbolo contém as idéias de movimento, continuidade, autofecundação e, em conseqüência, o eterno retorno". Na obra Magic Symbols de Frederick Goodman é citado "serpente... [seja] o símbolo da sabedoria dos verdadeiros filósofos" e "O Tempo, do qual apenas a sabedoria brota".
Atualmente, o Ouroboros é comumente encontrado em amuletos esotéricos, na simbologia maçônica e na teosofia. Porém, também está presente no selo dos Estados Unidos da América, posicionado acima da águia bicéfala. Ainda, é muito comum encontrá-lo em monumentos funerários, fazendo alusão, mais uma vez, aos ciclos da vida.
BORRO, MANCHA, SANGUE
É para escarnecer (Zombar) do sangue redentor de Jesus Cristo.
Fita Entrelaçada ou Nó Celta:
Significa que a vida é entrelaçada, continuando em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os adeptos da Nova Era, N.O.W. envolvendo pessoas ou organizações.
(Ef 1.7).
Não confundir com o símbolo da Santíssima Trindade. Nem precisa deixar de investir no Unibanco, afinal a fita também significa infinitude.
( INCLUSIVE SÍMBOLO DA BANDA P.O.D. "GOSPEL")Círculo com Ponto:
Este sinal é a bandeira de Satanás. O círculo representa o planeta Terra como reino de Satanás. O ponto são os homens e sua divinização, instrumentos ao serviço deste reino; o símbolo da energia, que segundo eles, emana para todo o ser.
Anarquia:
O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.Marca registrada de Satanás: um círculo traspassado por três traços em diversas direções. O nome diz tudo. Representa a confusão, o caos, a desordem, a rebeldia.Segundo o livro "Filho do Fogo", este símbolo é também o símbolo do "Asmodeo", um dos 4 príncipes de Satanás.Promove a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema da Nova Ordem Mundial. Usado inicialmente pelos grupos Punk, actualmente os grupos heavy metal também já aderiram.
TRIBAL
Associado aos quatro elementos básicos da natureza - a terra, o fogo, o ar e a água, é o símbolo que sintetiza toda a sabedoria desse povo. Ele representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a mãe e a virgem. Usado como talismã, esse objeto atrai as três principais qualidades femininas - ou seja, a intuição, a ternura e a beleza - e ajuda a obter proteção contra todos os males. A divindade relacionada a esse talismã é a própria natureza, cultuada pelos celtas.
LUA E "ESTRELA" (não tem nada de estrela é um simbolo satânico)
Muito comum em roupas, adereços e acessórios decorativos e infantis e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.
CRUZ NERO
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de “pé-de-galinha”. Simboliza a “verdadeira” paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços partidos e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. É, também, usado pelos satanistas. Afirmam que a haste quebrada para baixo representava da derrota do Cristianismo. Foi na idade média que este símbolo passou a ter vínculo com Satanás. O ateu britânico, Bertrand Russell, usou-o como símbolo da Paz no final da década de 50 e os movimento hippies também usaram-no na década de 60. Hoje é usado pelos grupos de rock, heavy metal e black metal.
RAIO
É o reconhecimento do poderio de Satanás, senhor, Satã, e a disposição de estar a seu serviço. É também utilizado em marcas de roupas. Este símbolo é utilizado pelo bruxo Harry Potter em sua testa, como uma cicatriz, e na letra "P" da palavra "Potter", e é ainda considerado um símbolo da Besta.
POMBA COM RAMO
Simboliza a luta pela paz dos aquarianos e a esperança de que as águas de Peixes se seguem dando lugar a Nova Era. Usam figuras Bíblicas para confundir as mentes. Pomba na Bíblia tem o símbolo de pureza, inocência e também simboliza o ESPÍRITO SANTO.
DENTE NO COLAR E PIMENTÃO
Simbologia usada por diversos povos, e até por famílias que se dizem cristãs. Tem o significado místico de afastar maus-olhados. É usado no pescoço, como pendentes em pulseiras, na sala principal das casas etc. Representado por apenas um chifre. É também um amuleto muito usado em rituais satanicos
CRUZ EM LAÇO
Representa o desprezo pela virgindade, troca de parceiros conforme a escolha pessoal. O movimento Nova Era ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos “deuses” promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias, a prostituição ritual, etc.
BORBOLETA
É o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.
BEM E O MAL (POSITIVO E NEGATICO)
Yin Yang então representa o equilíbrio, unidade, entre as forças contrárias: negativo e positivo, bem e mal, preto e branco. O bem e o mal é a mesma coisa, apenas são vibrações altas ou baixas. Assim, a Nova Era afirma que Deus e Lúcifer se completam, pois as forças opostas são parte da mesma perspectiva divina
( Jo. 1.11).
FIM DO CASAMENTO
Símbolo (CASAL TRANSPESSOAL) do fim do casamento representado pela letra ômega, última letra do alfabeto grego. Os adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar outros parceiros (Cor 7.4, Mt 19. 9).