- Os riscos da internet em relação à privacidade são tema constante de debate, e a discussão começa a endereçar agora o bolso dos internautas. O acesso rápido e fácil à web proporcionado pelos smartphones, afirmam analistas, pode funcionar também no sentido oposto do fluxo de informações. Um artigo publicado no jornal americano USA Today alerta para esses riscos e sugere que o celular G1, que roda o sistema Android do Google, pode ser usado pela companhia para coletar dados do usuário.
» Crescimento do Google gera preocupações quanto à privacidade
» Lançado primeiro celular com Android
O interesse do Google seria monitorar todos os passos do usuário, defende o artigo, com o objetivo de direcionar anúncios para o público adequado. Com mais agilidade do que pelo PC, isso pode ser feito por meio do G1 - vendido com exclusividade pela T-Mobile nos estados Unidos - graças ao acesso que o Google tem sobre e-mails, listas de endereços, mensagens instantâneas, histórico de navegação e localização geográfica.
"É como um aparelho portátil de vigilância", disse ao USA Today Jeffrey Chester, diretor do Center for Digital Democracy, um grupo americano de defesa do consumidor.
Nunca foi tão fácil coletar informações em movimento, diz o artigo. A conveniência de ter acesso à internet o tempo todo, em qualquer lugar, termina por acarretar na perda da privacidade, na opinião de analistas.
O usuário de celular é ainda mais vulnerável do que aquele que navega em um computador, garante o especialista Edward Markey. A principal diferença é que os telefones costumam ser usados por uma única pessoa, ou seja, os dados coletados são altamente personalizados e precisos.
A publicidade em celulares ainda está dando seus primeiros passos, mas já está sendo vista como uma mina de ouro. Segundo o artigo, estima-se que o mercado - que é de US$ 800 milhões hoje - atinja os US$ 2,2 bilhões até 2012. Ele pode até ultrapassar o mercado publicitário da web, hoje avaliado em US$ 20 bilhões
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O interesse do Google seria monitorar todos os passos do usuário, defende o artigo, com o objetivo de direcionar anúncios para o público adequado. Com mais agilidade do que pelo PC, isso pode ser feito por meio do G1 - vendido com exclusividade pela T-Mobile nos estados Unidos - graças ao acesso que o Google tem sobre e-mails, listas de endereços, mensagens instantâneas, histórico de navegação e localização geográfica.
"É como um aparelho portátil de vigilância", disse ao USA Today Jeffrey Chester, diretor do Center for Digital Democracy, um grupo americano de defesa do consumidor.
Nunca foi tão fácil coletar informações em movimento, diz o artigo. A conveniência de ter acesso à internet o tempo todo, em qualquer lugar, termina por acarretar na perda da privacidade, na opinião de analistas.
O usuário de celular é ainda mais vulnerável do que aquele que navega em um computador, garante o especialista Edward Markey. A principal diferença é que os telefones costumam ser usados por uma única pessoa, ou seja, os dados coletados são altamente personalizados e precisos.
A publicidade em celulares ainda está dando seus primeiros passos, mas já está sendo vista como uma mina de ouro. Segundo o artigo, estima-se que o mercado - que é de US$ 800 milhões hoje - atinja os US$ 2,2 bilhões até 2012. Ele pode até ultrapassar o mercado publicitário da web, hoje avaliado em US$ 20 bilhões
1 comentário:
Vejam o novo documentário «Zeitgeist moving forward» (legendado).
maravilhoso:
http://www.youtube.com/watch?v=vNEY-OPsJGI
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