segunda-feira, 2 de maio de 2011

Rio de Janeiro, uma cidade chamada caos. Rumo a um estado policial?

Será que todos estes problemas de violência, desastres, e na estrutura do estado, podem fomentar a criação de um estado policial? Sem contar as UPP's que acostuma a população com um ambiente de vigilância contínua... Percebem que as atenções da mídia manipuladora estão sendo demasiadamente concentradas para lá?
Notícia:
Começaremos pela rede pública de saúde: Falta de material humano, equipamentos com defeito ou sem uso e falta de infraestrutura adequada para atendimentos nos hospitais. Isso tornou-se uma rotineiro e faz parte do nosso cotidiano. Juntemos todos esses ingredientes e teremos uma combinação perfeita de problemas impostos aos pacientes – gerando assim um monstro, nos servindo um prato frio temperado com consequências trágicas. Num dos sabores amargos, é a inaceitável “fila de espera” por um leito de UTI.

Sem uma saída à vista e com um menu meio amargo sendo-nos oferecido, a única solução é a do improviso. Sem UTIs suficientes, utilizam enfermarias como salas de tratamento, é claro e óbvio que sem os cuidados necessários de uma UTI. Com tais condições servidas, que tipo de atendimento e tratamento a população terá diante do agravamento de suas doenças?

O que me deixa revoltado e indignado é que o Estado admite o agravamento do problema, mas comunica não saber ou ter condições de como resolvê-lo – isso é muito triste, é um verdadeiro caos.
A falta de compromisso é um agravante sem precedentes e um atentado contra a saúde pública. Sem união e colaboração, joga-se fora o tempo, os recursos e possibilidades. Estamos em estado terminal e não podemos perder tempo para trazermos soluções significativas quanto à estas questões, pois, cada segundo é de suma importância.

Contudo, enquanto essa camarilha não tem vergonha na cara para resolver tais problemas, vidas são ceifadas e perdidas, infelizmente.

Agora, vamos retratar os constantes acidentes causados pelas empresas prestadoras de serviço de energia, água e esgoto. Inicialmente, num período de apenas 30 dias – coincidência ou não, mas como resultados da falta de fiscalização das entidades governamentais, o Rio de Janeiro está sendo marcado por acidentes, que além de ferir, assustar, causa sérios transtornos a todos os contribuintes. Então, vemos claramente que o poder público, municipal e estadual não estão nenhum pouco preocupados se as concessionárias têm seus equipamentos em dia ou se o subsolo está funcionando perfeitamente.
No último sábado (23/04), as vítimas da vez foram os moradores da zona norte, onde rompeu-se uma tubulação e uma enxurrada de quase 1 milhão de litros de água potável, levou pânico, inundando e destruindo casas, causando prejuízos enormes.

Fato “semelhante” ocorreu à uma semana, onde estourou uma rede de esgoto em Niterói, que provocou uma tsunami de cocô, destruindo carros e casas.

Como se tudo isso não fosse o suficiente para levar medo à população, o cidadão carioca tem que conviver com o perigo constante das explosões de bueiros da companhia elétrica, onde já fizeram dezenas de vítimas. Para piorar a situação, a companhia de energia (Light) admite e afirma existir 130 bueiros ainda com ameaça de explosão, como consequência teremos mais vítimas.

Amigos leitores, vivemos o Apocalipse Em Tempo Real, como se não bastasse tantos problemas causados pela péssima qualidade dos serviços prestados, temos que conviver em uma metrópole caos ou melhor, num verdadeiro campo minado que se transformaram as rede subterrâneas.
Medo, perigo, pânico, o caos está instalado. O Apocalipse está aí. Abra seus olhos e sirva-se com o menu, que provavelmente será servido frio e com um gosto amargo.

Fonte: http://apocalipseemtemporeal.blogspot.com/2011/04/rio-de-janeiro-uma-cidade-chamada-caos.html

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