segunda-feira, 2 de maio de 2011

Nova ordem mundial chinesa? China compra dívida de países da UE em apuros



Este, claro, é um exagero, pois nunca as coisas funcionam desta forma: não há necessidade de fazer estes discursos, são conceitos implícitos que todos conhecem e que ninguém gosta de citar. Por isso as coisas são resolvidas antes, entre cavalheiros, sem atritos e sem incomodas alusões. É suficiente comprar dívida para que tudo fique claro.

Então, ao longo de alguns tempos, paga Pequim. Que, com uma mensagem muito precisa, envia sinais de distância do Dólar e tenta uma aproximação à Zona Euro. Não vai ser muito divertido, pois no interior da União Europeia e da Zona Euro há divergência de opiniões sobre a política externa, para não mencionar o nó da Nato.

Sem mencionar o preço que teremos de pagar à tigre chinesa por esse tipo de "ajuda".


A China está disposta a comprar outros títulos emitidos por Países da Zona Euro em dificuldades. Foi o que disse o embaixador chinês Song Zhe em Bruxelas, explicando que essa orientação faz parte da estratégia da China para apoiar a economia da União Europeia e também para diversificar os próprios investimentos.

O embaixador chinês Song Zhe


A China já tem vários milhares de milhões de Euros de obrigações emitidas pela Grécia e Portugal e é possível que o próximo passo seja a aquisição de outra dívida soberana da Europa, afirmou Song, enfatizando como o objetivo fundamental do investimento chinês na Europa seja proteger o elevado nível de reservas monetárias da China e que Pequim tem plena confiança na moeda, que continuará a ser um dos pontos fortes do investimento chinês.


Nada estúpidos este Chineses. Comprar dívida significa agarrar um Estado pelo pescoço, mais eficaz do que uma invasão militar.
Quero abrir uma nova empresa no teu País, não me deixas? Olha, pensa bem nisso, tenho muita da tua dívida nos meus cofres, se decidisse pôr esta dívida no mercado seria um grande problema encontrar novos investidores, as taxas de juros aumentariam, enfim...

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