segunda-feira, 18 de abril de 2011

A triste comemoração da páscoa do chocolate

De acordo com The Venerable Bede, o nome da Páscoa (em inglês Easter) é derivado do festival pagão da primavera, da deusa anglo-saxã Eostre, e muitos costumes folclóricos associados com a páscoa (por exemplo, o coelho e ovos de páscoa), são de origem pagã. O dia de Páscoa é atualmente determinado pelo primeiro domingo após a lua cheia em/ou após 21 de março. As Igrejas Ortodoxas Orientais, contudo, preferem seguir o Juliano ao Calendário Gregoriano, então sua celebração cai normalmente algumas semanas depois da Páscoa Ocidental. A Páscoa é precedida pelo período de preparação chamado de Quaresma.

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data. A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga.


Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas. Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida.

 A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa. Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés. No século XVIII, confeiteiros franceses tiveram a idéia de fazer os ovos com chocolate, prática que perdura até os dias de hoje.

A verdadeira páscoa:

A Páscoa, também chamada SÉDER (ordem) é uma palavra de origem hebraica, PÊSSACH-(PÊÇAR), que vem do verbo hebraico LIFSOACH AL, significando passar por cima ou passar poupando, surgiu conforme registra a Bíblia em Êxodo12 no Egito, nos últimos instantes que precederam a saída do povo judeu, após 430 anos de cativeiro egípcio, para a tão prometida e sonhada Terra que mana leite e mel.

A prescrição sobre a celebração da Páscoa é legitimada pelo Pai como podemos observar:
“Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes:

 Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa. Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. Porque o Criador passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o Criador passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir. Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre.

E acontecerá que, quando entrardes na terra que o Criador vos dará, como tem dito, guardareis este culto. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Criador, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou”. (Êxodo 12: 21-28)

Naquele exato momento, instantes que antecederam a última praga sobre os egípcios, a mortandade dos primogênitos, o Criador determinou:

“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”. (Êxodo 12:13)
Essa é a páscoa que deve ser lembrada segundo o criador!

O dia em que nossos pecados foram perdoados, o dia em que o homem foi comprado por um preço muito alto e esse preço foi a vida do próprio filho de Yaohu, que morreu para que todos pudessem ter vida eterna através dEle. Ele morreu, mas também ressuscitou, e esse é o nosso maior motivo de orgulho.
Nós precisamos estar inseridos na morte e ressurreição de Yaohushua afim de vivermos nossa vida dentro do princípio da vida de cruz.

Para não ser atingido pelo anjo da morte era necessário que se estivesse em família reunida dentro de casa. Este aspecto fala da nossa comunhão preciosa com o criador e com nossos irmãos. Ter a firme convicção de ter aceito a cobertura do Sangue precioso de Yaohushua, que foi derramado na Cruz do calvário.

Tê-Lo recebido como Único e Suficiente Salvador de nossas vidas. Mesmo se o indivíduo estivesse dentro da casa e não tivesse o Sangue passado nos umbrais das portas, ele não estaria livre da morte.

"Portanto, assim como recebestes a Yaohushua, o Senhor, assim também nele andai, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças." (Colossenses 2:6-7)

Comentário:

Por causa do comércio, e também para distorcer a Palavra do Pai, o diabo tenta distorcer muitas verdades das Sagradas Escrituras, como por exemplo, a Páscoa, confundindo crianças, jovens e adultos até no meio evangélico, com a simbólica troca de “ovos de páscoa feitos de chocolate”, botados por coelhos, e segundo nos consta o coelho não bota ovos, muito menos de chocolate!

A “Páscoa” é um símbolo de amor, cuidado e proteção do Criador por nós. Quando o povo do Salvador era ainda escravo no Egito, a Páscoa foi estabelecida com o sinal do sangue de um cordeiro esborrifado nos umbrais das portas das casas dos israelitas para que o anjo da morte não atingisse os primogênitos das famílias de Israel. E aí eu te pergunto: O que isso tem a ver com coelhos e ovos de chocolate? E essa deusa pagã chamada Ostera?

Eu mesmo respondo: É mais um engano promovido pelo pai da mentira!

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